Idade M Dia Aula 2
Idade Média ou Idade Medieval
(476/1453). Com a Idade Média, abriu-se uma nova era para a humanidade o chamado feudalismo.
Na base do sistema feudalista, estava o servo, que trabalhava nas terras de um senhor, o qual devia lealdade a um senhor mais poderoso, este a outro, até chegar ao Rei. Os senhores davam a terra a seus vassalos, para serem cultivados, em troca de pagamento em dinheiro, alimentos, trabalho e lealdade militar. Em troca dessa lealdade, o senhor concedia proteção militar a seu vassalo.
Cont.
• O servo não era livre, pois estava ligado à terra e a seu senhor, mas
não constituía sua propriedade, como o escravo. As trocas desenvolveram-se no nível regional, entre as cidades e suas áreas agrícolas. A cidade, com seus muros, constituía-se no local de proteção dos servos, em caso de ataque inimigo. Aos poucos, porém, passou a ser o local onde se realizavam as trocas. Desenvolveram-se as corporações de ofício e a divisão do trabalho. Com as Cruzadas, a partir de 1.096, expandiu-se o comércio mediterrâneo, impulsionando cidades como Gênova, Pisa, Florença, Veneza, etc.
A Igreja e o Pensamento Econômico
• A Teologia Católica exerceu um poder muito grande sobre o
pensamento econômico da Idade Média. A propriedade privada era permitida, desde que usada com moderação. Havia uma ideia de moderação na conduta humana, o que levava às concepções de justiça nas trocas e, portanto, de justo preço e justo salário.
• O empréstimo a juros era condenado pela Igreja, pois contraria a ideia de justiça nas trocas: o dinheiro reembolsado seria maior do que o emprestado.
• Diferente do pensamento capitalista, o pensamento cristão condenava a acumulação de capital (riqueza) e a exploração do homem pelo homem. A opção da Igreja, foi pelo retorno a atividade rural. Na verdade, a igreja, através de suas conventos e mosteiros, tornou-se grande proprietária de grandes terras.
EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA ECONÔMICA
1. Das origens até 1750 – A fase