Idade Média

O Exército de Brancaleone e suas implicações para a compreensão do feudalismo O objetivo do relatório consiste em ligar o filme ao conteúdo histórico que ele representa. O personagem principal do filme chama-se Brancaleone da Nórcia, personagem este inspirado em Dom Quixote, que é um cavaleiro medieval com pouco prestígio e sem posses e resolve se juntar a um grupo de plebeus para apossar-se de um feudo com uma carta-pergaminho, evidenciando a questão da conquista de feudos. O filme é uma sátira que faz críticas a violência da Idade Média, representada pelas constantes pilhagens e críticas a Igreja Cristã, representada pela missão religiosa do líder Zenone que angariava fiéis para a Santa Terra com seu alto poder de persuasão e influência sobre o comportamento das pessoas, de ditar o que era certo e o que era errado na visão da Igreja, com objetivos que deram início as Cruzadas para promover a fé cristã: “de qualquer mal se curará se a Santa Terra comigo for”, “será puro quem purificar um imundo”, “o paraíso é melhor que a vida terrena”. Também é abordada a questão da nobreza em decadência; outro fator motivacional das Cruzadas foi a necessidade de terras, que haviam se tornado escassas, aliada ao aumento demográfico, os nobres empobrecidos ávidos por territórios e glória tomavam parte nas Cruzadas. Alguns dos companheiros de Brancaleone eram o velho judeu Abacuc Zeffirini, que foi batizado por Zenone e convertido ao Cristianismo recebendo o nome de Mansueto, e o cavaleiro Bizantino Teofilatto, com quem Brancaleone tinha muitas contendas. Vale ressaltar que muitos judeus foram massacrados na Primeira Cruzada e que Bizâncio no caso era a cidade-sede do Império Romano do Oriente, rebatizada pelo Imperador Constantino, o mesmo que converteu-se ao Cristianismo e o tornou religião oficial, com o nome de Constantinopla. Tal Império continuou muito após a queda do Império Romano do Ocidente. Outra questão é a da peste negra,