Idade Média
higiene: O banho era considerado prejudicial a saúde se tomado em excesso, por isso tomavam banho no máximo 3 vezes por ano. As necessidades e água utilizadas no dia-a-dia eram atiradas pela janela, o que podia com facilidade atingir alguém que estivesse na rua.
Doenças: As doenças eram atribuidas a influências dos astros. Para os mais pobres a explicação era de que todos os males eram castigos de Deus. Os tratamentos que existiam eram muito exóticos.
Saneamento: A sujeira por toda a cidade, o mau cheiro e as doenças obrigaram o homem a procurar soluções de saneamento para tratar os esgotos sanitários e abastecer os centros urbanos com água de boa qualidade.
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Guerras:
Uma das primeiras guerras da história foi travada por causa de água, há 4.500 anos, entre duas cidades-estado à margem do rio Eufrates, região onde fica o atual Iraque. De lá para cá, a quantidade de água potável disponível no planeta não mudou, mas a explosão demográfica, a urbanização desordenada e o mau gerenciamento de um recurso insubstítuivel fizeram do acesso a água uma competição cada vez mais agressiva e o estopim de centenas de conflitos.
Um estudo publicado na revista Nature pelo Instituto da Terra da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostra a relação entre a escassez de água e guerra. Analisando o fenômeno El Niño, que em ciclos de três a sete anos provoca aumento na temperatura e diminuição no volume de chuvas, os pesquisadores descobriram que, nos 90 países tropicais afetados pelo fenômeno climático entre 1950 e 2004, o risco de uma guerra civil dobrou, passando de 3% para 6%. "Claro que, sozinha, a falta de água não causa as guerras. Há fatores sociais, políticos e econômicos que devem ser levados em conta", diz Mark Cane, cientista especializado em clima da Columbia. "Mas onde há tensões latentes, o clima pode ser a fagulha que faltava."
Os países pobres são os mais atingidos. A rica Austrália sofre com o El Niño, mas a chance de