idade media
Durante o Feudalismo, os reis possuíam o poder de direito, mas não de fato. Mas durante toda a Idade Moderna (1453-1789) foi que predominou o regime absolutista de governo, no qual esse poder passava de pai para filho e a nobreza e o clero eram classes que tinham todo privilégio, e era uma organização política na qual o soberano concentrava todos os poderes do estado em suas mãos.
Os teóricos que mais se destacaram no absolutismo são os autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes.
Nicolau Maquiavel foi o maior expoente, a sua obra que mais se destacou foi O Príncipe que afirma que um rei deve usar de todos o meios para governar: “Os fins justificam os meios”. Jean Bodin afirma que sua obra República que o poder do rei tem origem divina, ela destaca que a autoridade do governante emana diretamente de Deus e que não pode ser desposto a não ser por Deus.
Jacques Bossuet se destaca com sua obra Política Segundo as Sagradas Escrituras afirma que o poder do Rei é a vontade de Deus. Já Thomas Hobbes afirma em sua obra Leviatã que o rei deve estar investido de autoridade ilimitada.
Absolutismo Inglês e Frances
No Inglês se deu o inicio da Guerra das Duas Rosas (1455-1485) que envolvia as duas maiores famílias poderosas, Lancaster e York. Onde a centralização do regime ocorreu com Henrique VIII, que impôs domínio por completo sobre a nobreza com a ajuda da burguesia. Em 1648, o parlamento e a burguesia deram um golpe na monarquia quando Cromwell assumiu o poder com o titulo de Lorde Protetor da Republica.
No Frances o absolutismo não estava totalmente consolidado. Foi com Luís XIII que a monarquia iniciou seu fortalecimento, primeiro controlou a nobreza e depois levou a Franca a participar da Guerra do Trinta Anos na Alemanha. Já com Luís XIV que o absolutismo atingiu seu apogeu, foi construído Palácio de Versalhes, onde o rei Sol vivia no luxo com milhares de pessoas.