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O vontade de ter filhos é um sentimento que podemos ver que surge de forma natural no ser Humano. A possibilidade de gerar ou ter um descendente está relacionada à realização pessoal, e o contrario representa uma falha em atingir o destino biológico, além de ser um estigma social. De acordo com algumas pesquisas um entre cada seis casais apresentam problemas de fertilidade e para 20% deles, o único modo de conseguir êxito em procriar seria através da utilização de técnicas de Reprodução Assistida. Compreende-se por Reprodução Assistida o conjunto de técnicas laboratoriais que visam obter uma gestação substituindo ou facilitando uma etapa deficiente no processo reprodutivo, que em alguns casos é inevitável.
Desde o nascimento do primeiro “bebê-de-proveta”, em 1978, a técnica teve vários desdobramentos e hoje em muitos países é utilizada a doação de material genético, a criopreservação de embriões, o diagnóstico genético pré-implantacional, a doação temporária de útero, sem contar a pesquisa em embriões, que é praticada em pequena escala, e a clonagem reprodutiva.
Os profissionais envolvidos com essa tecnologia devem respeitar a autonomia e o direito reprodutivo dos casais, não desrespeitar o embrião e preocupar-se com os interesses da criança.
REPRODUÇÃO ASSISTIDA (RA)
Fertilização in vitro (FIV), é a técnica de reprodução assistida em que a fertilização e o desenvolvimento inicial dos embriões ocorrem fora do corpo, que depois os embriões resultantes são transferidos habitualmente para o útero. Esta técnica surgiu para resolver o problema das mulheres com dano tubário irreversível.
Contudo, este procedimento foi ampliado e nos dias atuais é utilizada em casos de