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A construção da psicologia surgiu sob às exigências de conhecimento da humanidade sobre si mesmo e sobre sua realidade econômica e social. A partir dos gregos iniciou-se a construção das cidades- estados (polis). Avanços começaram a ocorrer, permitindo que o cidadão se ocupasse das coisas do espírito, como a filosofia e a arte.
A filosofia começou a pesquisar sobre o homem e seu interior e entre os filósofos gregos surgiu a primeira tentativa de sistematizar uma psicologia. Inicialmente, psicologia era o “estudo da alma”.
Desde à Antiguidade pensadores, filósofos e teólogos dedicaram-se a questões relativas à natureza humana - percepção, consciência, loucura. Apesar de teorias "psicológicas" fazerem parte de muitas tradições orientais, a psicologia enquanto ciência tem suas primeiras raízes nos filósofos gregos, mas só se separou da filosofia no final do século XIX.
Dentre vários filósofos que contribuíram para a psicologia podemos destacar Platão e Aristóteles. Platão lança um pensamento que dominará durante séculos, ele divide o homem em corpo e alma. Para ele, o verdadeiro conhecimento está inserido no mundo das idéias, que faz parte de uma alma já inteligente antes de habitar e se tornar prisioneira do corpo. Nesse sentido, ela é soberana, sábia e dona do verdadeiro conhecimento. Platão demonstrou em sua filosofia que o caráter da imortalidade da alma independe da durabilidade do corpo.
Platão defendia o Inatismo: nascemos como princípios racionais e idéias inatas. Para ele a origem das idéias é dada por dois mundos: o inteligível e o sensível. O mundo inteligível é o que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes. Já o mundo sensível é que nós vivemos, onde já temos as idéias formuladas em nossas mentes, mas muito guardadas, que para serem utilizadas é necessário “relembrar” as idéias já conhecidas através do mundo inteligível.
Para Platão existem quatro formas ou graus de