Humberto

553 palavras 3 páginas
Em que consiste o fenômeno da cognição? Estudos tradicionais consistem em estudar a relação entre um objeto e um observador, mas como recolocar o problema conceitual, ou seja, distinguir a ilusão da percepção? Notadamente, na experiência cotidiana não há como distinguir a verdade do erro. Assim, o autor traz algumas reflexões epistemológicas para readequar a cognição e como ponto de partida nos convida a refletir sobre os atores do processo cognitivo, pois o observador como ser humano que é em sua ação de observar o objeto a ser explicado acaba por carregar a experiência de emoções e subjetividades, daí a celeuma de dar validade às conclusões sem um cunho metodológico objetivo. O que fazer?
Bem, o observador ao explicar a experiência, ou seja, reformular através do processo comunicacional, com os recursos da linguagem, quais sejam: transmitir suas conclusões de maneira a persuadir ou convencer, incute em seu interlocutor a sua verdade demonstrada, que por este é aceita, acaba por desenvolver uma explicação do problema observado. Pois bem, o cientista utiliza um modo de explicação próprio, bem como um critério de aceitação da explicação que utiliza. Isso porque, o observador se vale do caminho da objetividade em suas explicações, que podem ser atreves de dogmas, ou seja, verdades que independem do observador, pois como verdades aceitas de maneira absoluta não se prestam a verificação, mas tão somente à aceitação, assim, estamos diante da objetividade sem parênteses, critério utilizado pelos filósofos em suas construções na explicação do mundo. Entretanto, o cientista, por estar livre de tais amarras morais e dos dogmas, utiliza em suas explicações os critérios operacionais da razão, para verificação e validação de suas perspectivas sobre o objeto (fenômeno) estudado a ser explicado, ou seja, se vale da objetividade com parênteses.
Mas, quais são estes critérios de validação das explicações científicas? 1º. Ter o fenômeno

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