Humanismo
Carl Rogers inicia a sessão trazendo uma ideia de como agir durante a terapia, e desenvolve seu atendimento focando nos conceitos de sua prática terapeuta, levando em conta que, deve sempre haver uma relação para que se estabeleça um certo grau de contato e também enfatizando que suas percepções podem surgir de acordo com suas experiências.
Ele procura deixar Glória a vontade, para que ela relate sua situação e ao mesmo tempo, no decorrer da terapia, através da confiança que passa a haver entre os dois, Carl Rogers tenta fazer com que a paciente possa se sentir melhor consigo mesma.
Glória relata que é divorciada e tem uma filha, porém, ela possui dificuldades em conversar com sua filha sobre determinados assuntos referentes a sexualidade ou de querer procurar uma outra pessoa. Sua maior queixa trata-se de sentir culpa por não conversar com sua filha sobre esses assuntos e mesmo assim, ainda sentir esses desejos. Então, Carl Rogers busca fazer com que ela perceba que, na verdade, ela quer se sentir bem sem ter que se preocupar com o que dirá a filha.
Ao procurar Carl Rogers, ela tenta encontrar uma solução para saber dialogar com a filha de uma maneira que a mesma não a julgue. Durante o processo, Rogers afirma que não pode dar a Glória uma resposta para os sentimentos dela, porém, ele consegue passar para a paciente que ela consiga se sentir em um estado de segurança e confiança durante a terapia e diz que ela pode descobrir essas respostas.
É através da empatia que Rogers, procura compreender o estado de sua cliente, através do sentimento de culpa que a mesma transmite, por achar que comete diversos erros por está escondendo algumas coisas de sua filha. Outra condição necessária durante a terapia é a consideração positiva incondicional. Glória diz que gostaria que seu pai fosse como o terapeuta para que lhe escutasse e entendesse e Rogers responde que ela lhe parecia uma filha