HUMANISMO EXISTENCIALISTA

Humanismo Existencialista
O homem é um ser único no universo. Distingue-se dos demais por se modificar a cada instante, reconstruindo-se para se harmonizar consigo mesmo e com o ambiente ao seu redor. Ele não é uma vítima dos acontecimentos. Têm lugar, destinos e vontade definidos, além de consciência, que lhe garante subjetividade, individualidade.
Assim, o ser humano tem poder sobre esse universo, é o seu centro, dando-lhe sentido. Também tem o poder de tomar posse de si mesmo, apesar de suas fraquezas e patologias. O humanismo nada mais é do que o resgate desse ser, de sua identidade e pontos positivos, transformadores.
O objetivo da psicoterapia é desdobrar o cliente, tornando-o pleno em sua existência, no pensar e agir, garantindo que ele possa usar de todo o poder humano sem restrições ou ambiguidades em um curto espaço de tempo. Dessa forma, a psicoterapia é radical, voltada para a flexibilidade da existência e de suas possibilidades.
O psicoterapeuta não força o cliente a agir ou tomar determinado caminho, apenas discute com ele quais são suas opções, colocando-o diante de si mesmo. Também o ensina a conviver com as causas de sua infelicidade ou desgraça, partilhando momentos, ouvindo-o.
A Gestalt-terapia admite que o cliente, pessoa dotada de sentido de autopreservação, sabe o melhor para si mesmo, sendo capaz de se ajudar e escolher os caminhos que deseja tomar. Não visa a cura, mas a mudança. Baseia-se em conceitos como individualismo, liberdade, responsabilidade, centrando-se na existência humana, que é concreta, além de real.
O psicoterapeuta o auxilia o cliente a ver sua totalidade e multiplicidade, sua capacidade, em sessões de curta duração cronológica, não terapêutica. O tempo terapêutico vai além dos limites impostos por um relógio, em relação com a transcedentalidade. Cliente e terapeuta experimentam trajetórias, momentos, visando a construção de um estado terapêutico que supere o número de horas que estiveram juntos, processo que faz