Certa jovem caminhava pela praia, numa tarde de sbado. Ela observava as pessoas que ali estavam algumas sorrindo outras caminhando ao seu lado outras brincando outras trabalhando. Observava o mar e outras belezas existenciais que se apresentavam diante de seus olhos. Mas mesmo diante de tais e tendo a vida pulsando dentro de si, havia algo em sua face que se fosse expresso em palavras, seria Eu j no sei mais o que fazer com essa dor que consome a minha alma. E ela continuava a caminhar... At que fadigada ela caminhara cerca de 3 km , Sentou-se na areia, focou seu olhar no horizonte (em direo ao mar) e alguns minutos depois, sua face fora lavada por suas lgrimas chorou copiosa e calidamente. Ela estava inconsolvel. Soluava e tremia. No se sabe o que se passara pelo mar de sua mente, mas certamente h uma grande tempestade l. Ela desistira de focar seu olhar no horizonte, e decidiu abaixar sua fronte e continuar a lamentar-se. Enquanto ela ficara ali sentindo pena de si mesma e pensando que a vida acabara, de repente um homem, de 86 anos, passara prximo dela. Ele se aproximara e disse Boa tarde, Moa. Voc quer um picol Tem de tapioca, morango, leite condensado... E de chocolate. Qual voc quer Disse o sr. Esperana, um simptico e conhecido vendedor de picol. Ele j vendia picol ali h 40 anos. No... Eu no quero. A nica coisa que eu quero deixar de existir disse ela, em lgrimas desistindo de si mesma. O senhor movido por um sbito sentimento de compaixo, deixou o picol de lado e sentou-se prximo da jovem, que poderia ser sua neta, e disse Menina, eu no sei o que ests passando vivendo. Mas se me permite gostaria de dizer algumas palavras. Tudo bem Ela no respondera em palavras, pois sua dor roubara a sua voz, porm, ela acenou a cabea positivamente. Em seguida, o simptico senhor disse Em meio ao sofrimento ns tendemos a nos colocar numa posio de vtima. Outra coisa que fazemos se perguntar o seguinte Por que isso est acontecendo comigo Essa duas atitudes leva-nos