4 visoes de um mundo a frente
Profissão Líder
Esse capítulo trata sobre a experiência como presidente da SAS e o autor faz menções sobre sua posição enquanto líder.
No verão de 1980, no meu primeiro ano como presidente da SAS, decidi tirar duas semanas de férias. Meu telefone não parava de tocar com perguntas do pessoal do escritório.
No verão, seguinte um jornal sueco pediu-me uma entrevista sobre “como balancear trabalho e vida pessoal”.
Na entrevista expliquei que a responsabilidade, numa empresa, deveria ser delegada de modo que as decisões individuais fossem tomadas no local da ação, e não acima, no topo do organograma. “Se meu telefone não tocar, será a prova de que obtive sucesso”.
E durante quatro semanas meu telefone ficou maravilhosamente silencioso. Foi a melhor prova de que a organização estava na realidade funcionando da maneira como fora programada para funcionar.
Outras pessoas estavam assumindo responsabilidades como base em informações precisas e atualizadas.
Essa é a diferença entre o gerente de um negocio tradicional e o líder verdadeiro de uma companhia voltado para o usuário.
Um líder não é escolhido para reunir o conhecimento disponível e então criar os pré-requisitos para realização do trabalho. Elabora os sistemas que lhe permitem delegar responsabilidades para as operações do dia-a-dia.
Muitas decisões simplesmente nunca eram tomadas. Ninguém, na companhia, era capaz de ter na cabeça a visão geral da empresa, a equipe, porque não estava completamente mergulhado no processo de decisões. E muitos, empregados tornavam-se passivos, convictos de que, mesmo que tivessem uma boa ideia, “a gerência não iria deixar que a puséssemos em prática”.
Ninguém coloca a proposta de uma nova e completa estratégia sobre a sua mesa e solicita uma decisão sobre o assunto. É você quem deve coloca-la ali. E quando você utiliza a sua percepção do negócio como um todo para formular a estratégia, é obrigado a recorrer a uma ampla gama de habilidades para