Humanidade e Animalidade (resumo)
Um tópico muito discutido na antropologia é a humanidade, tal tema, porém, é bem complexo, visto que não é nada fácil elaborar e estabelecer uma ciência da humanidade. Na tradição europeia do pensamento, as considerações sobre humanidade e animalidade são repletas de ambigüidades, de preconceitos cognitivos e afetivos e de estereótipos.
Gerações diversas e a sociedade reconstroem e fundamentam um ponto de vista próprio de animalidade tentando traduzir o que se opõem ao que somente os humanos têm: a linguagem, a cognição, a razão e a consciência moral. O autor decompõe sua matéria em três partes. A primeira, explicando a natureza do homem como espécie animal, baseando-se biologicamente. Na segunda parte, conceitua o ser humano como classe oposta à definição de animal, tal classe constituí a própria essência humana. Na terceira parte, demonstra que, por meio das duas noções de humanidade, seja biológica como espécie ou como categoria, deu um entendimento de singularidade humana.
O autor começa a explorar a essência do ser humano, e para tal, trás à tona a discussão sobre a espécie humana mediante um relato da existência de homens nativos de uma ilha e que tinham cauda. Em 1647, uma embarcação da marinha holandesa se aproxima da referida ilha. tal fato é relatado pelo tenente Nicolas Köping. Monboddo subverte a lenda tradicional que equipara todos os homens na terra, ignorando a multiplicidade deles. O gênero humano não é permanente nem imutável, varia em diversos aspectos, sobretudo históricos e geográficos. Essa diversidade e variabilidade são inerentes à espécie animal e características da natureza viva. A tese de Darwin sustenta essa rejeição da noção de uma forma essencial de humanidade, a qual se apresenta como um campo contínuo e evolutivo, como um conjunto detalhadamente graduado de diferenças. Assim, todos os indivíduos são classificados na categoria Homo sapiens em um nível de variabilidade. O