humana do brasil
Para dar conta da construção da sociedade brasileira moderna, é necessário antes de tudo, voltar ao passado colonial. Entretando, não se torna essencial o retorno para os primórdios da colonização, pois dois dos principais aspectos se estenderam durante todo o período que Portugal se mantinha como metrópole. Um desses fatores é o tráfico negreiro, que possibilitou em maior grau a miscigenação da população, além de introduzir em meio a cultura européia, marcas da cultura dos diversos povos africanos. As contradições econômicas entre brancos e negros, possibilitou uma maior unidade das culturas trazidas das diversas regiões da África. Na condição de povo dominado, a aparição dos quilombos introduziu de forma satisfatória a unidade cultural formada pelos oprimidos.
O outro fator que merece destaque é o grande poder territorial que exercia os grandes donos de terra, no período colonial conhecido como potentados. Por meio da força, do medo e muitas vezes das promessas de uma posição política de prestígio para angariar aliados, esses grandes propretários de terra, ou muitas vezes representantes dos efetivos donos da terra, foram fundamentais para a independência colonial frente ao controle de Portugal, e não só isso, constituiram as bases para a fase do coronelismo, que por sua vez seria o modelo político após problamação da república.
Até os primeiros anos de República, o Brasil passava pelas agitações de movimentos separatistas por todo seu território. A população negra, como dita anteriormente, formava uma unidade bem mais forte em comparação aos brancos que não pertenciam a elite, porém, essa unidade não se mostrava ameaçadora para a elite brasileira, uma vez que na época que remete a esse momento, o preconceito racial era mais ancentuado, o que garantia a supremacia branca. A aproximação entre “plebeus” brancos e negros foi possível graças ao controle político exercido pelos grandes Coronéis. Como dito