Devido ao car ter altamente diverso e complexo das cidades a l gica do crescimento urbano uma rea ainda a ser desenvolvida dentro dos estudos regionais e dif cil achar um modelo generalizador que a explique de forma

Devido ao caráter altamente diverso e complexo das cidades a lógica do crescimento urbano é uma área ainda a ser desenvolvida dentro dos estudos regionais e é difícil achar um modelo generalizador que a explique de forma satisfatória. Por essa razão Harry W. Richardson busca sem eu texto tratar de abordagens diferentes ao invés de um único modelo padronizador ou uma teoria única.
A primeira abordagem presente no texto é a teoria do lugar central, apresentada por Christaller e que, diz que o crescimento de uma cidade está diretamente ligado a sua especialização em diversos tipos de serviços urbanos e que o crescimento dos lugares centrais é definido pela demanda por esses serviços em relação à área atendida. Essa é uma teoria geral, visto que explica tanto o crescimento de uma cidade individual como distribuição dos centros urbanos a nível regional e nacional.
A função da cidade é á de centro de serviços provedor de bens e serviços centrais, como comércio, sistema bancário e lazer, para o interior (região complementar), que são classificados hierarquicamente em ordens inferiores e superiores, de acordo com sua utilidade. O crescimento das cidades se dá pelo desenvolvimento econômico e pelo aumento da renda, que diretamente impulsionam a demanda por esses serviços e bens centrais, o que leva ao aumento da renda daqueles empregados em seu fornecimento.
O fato de alguns bens e serviços estarem restritos aos grandes centros pode ser explicado pelos conceitos de limite crítico de demanda e o de alcance de um bem. O limite crítico é baseado no nível mínimo necessário para o fornecimento do serviço, de acordo com uma dada população ou renda. Ele ocorre quando uma firma vende serviços o suficiente apenas para obter lucros normais. Isso é refletido em economias de escala e economias de aglomeração. Já o alcance de fornecimento é determinado principalmente pela distância econômica, relativa ao frete e a outros gastos com transporte, diretamente ligada à distancia geográfica