Hospitalidade: notas conceituais, antropológicas e históricas
A hospitalidade não é só um recepcionar ela tem que transcender algo que se sente, cultural e não mecânico, através da formação e cultura local, a hospitalidade poderia ser melhor apresentada desde a base familiar, valores sociais, educação escolar, políticas publicas, autoconhecimento.
2. De que forma a hospitalidade como dom e como mercadoria poderia ser articulada?
A Hotelaria poderia ser compreendida como uma espécie de profissionalização dos ritos e da estrutura da hospitalidade, transformando o ato de hospedar em mercadoria. È necessário "industrializar" a hospitalidade e criar serviços de atendimento para receber. Comercializa-se o ato de receber bem e seus aspectos fundamentais: alimentação, lazer, entretenimento, hospedagem e transporte.
3. Em que sentido pensadores brasileiros como Sérgio Buarque de Hollanda poderiam ser inseridos na reflexão sobre hospitalidade?
Segundo os pensadores como Sérgio Buarque de Holanda, na hospitalidade brasileira, predomina a cordialidade e o comportamento de aparência afetiva, com afabilidade aparente, sendo assim o oposto da polidez, característica da hotelaria europeia.
4. Como superar a oposição, feita por Derrida, entre hospitalidade e hospitalidades?
Para Derrida, contudo, a questão fundamental é transcender a ''industrialização'' e buscar, em sua essência, a hospitalidade: uma abertura democrática e radical ao outro.
Nesse sentido, ha hospitalidade e hospitalidades. A primeira remete à recepção sem condicionantes; a segunda, aos condicionantes da recepção.
5. Quais são as várias formas e sinais que a hospitalidade assumiu no decorrer da história?
No decorrer da historia desde o final da 2ª Guerra Mundial a hospitalidade sofreu grandes modificações ao sentir a necessidade de "industrializar-se" criando serviços de atendimento especificos para receber bem seus hospedes como alimentação, lazer e entretenimento, hospedgem e transporte. A