Hormônios proteicos
Os hormônios proteicos são formados por aminoácidos e são hidrossolúveis, devido a isso são transportados livremente na corrente sanguínea, ou seja, não necessitam de substâncias carreadoras e também não atravessam barreiras lipídicas, como a membrana celular sem o auxílio de um receptor. Quando o hormônio proteico se liga ao receptor da célula na membrana celular, ele ativa um mensageiro, que informa a célula o que ela deve realizar, ativando uma proteína para exercer uma função. Como exemplo disso, temos: A insulina chega à célula, esta célula ativa uma proteína carreadora de glicose que transporta a glicose que está com a insulina da membrana para o interior da célula. Esse hormônio proteico transportado livremente na circulação precisa encontrar a células, caso contrário ele é destruído. Mais exemplos: glucagon, insulina, ocitocina.
O hormônio do crescimento é produzido pela hipófise, glândula pequena como um grão de feijão, localizada na parte inferior do cérebro. Como o nome diz, esse hormônio é absolutamente essencial para proporcionar o crescimento físico e a deficiência em sua produção é responsável pelos casos de nanismo, isto é, pela estatura muito baixa de algumas pessoas. Produzido em excesso, provoca acromegalia, ou seja, crescimento exagerado dos pés, das mãos, das orelhas e nariz. A introdução do gene do hormônio do crescimento humano em bactérias fez delas escravas obrigadas a produzi-lo em quantidades ilimitadas, o que possibilita sua utilização numa série de situações clínicas diferentes.
A insulina é uma proteína de baixo peso molecular sintetizada nas células Beta do pâncreas da mesma forma que outras proteínas são convencionalmente sintetizadas. Inicialmente forma-se um pré-pró-hormônio da insulina que é clivado no reticulo endoplasmático formando uma pró-insulina que é novamente clivada no aparelho de Golgi para formar insulina e ser revestida em vesículas secretoras. Quando liberada na