Horacio Quiroga
1879/89 – Morre Prudencio Quiroga, vítima de um disparo acidental de sua própria arma (segundo alguns pesquisadores, o tiro não foi casual). Quiroga estuda em Salto, numa escola fundada por maçons.
1890/5 – Freqüenta o Instituto Politécnico, em Salto, e o Colégio Nacional, em Montevidéu. A mãe se casa com o argentino Ascensio Barcos.
1896 – Suicida-se o padrasto. Com três amigos forma em Salto um grupo literário. Lêem poetas franceses e escrevem poemas. Quiroga apaixona-se por María Ester Jurkowski, mas o romance não prospera em virtude da oposição da família dela. Mais tarde, esse caso daria o argumento para o conto “Una estación de amor”.
1897 – Viaja de bicicleta de Salto a Paysandú, uma proeza na época.
1898 – Na imprensa de Salto aparece seu primeiro artigo, sobre ciclismo. No verão, vai a Buenos Aires e conhece o poeta argentino Leopoldo Lugones, cuja obra admira.
1899 – Publica seu primeiro conto e lê Baudelaire, Poe, Lugones. Colabora na Revista de Salto.
1900 – Viaja à Europa. Em Paris, participa de uma corrida de bicicleta no Parc de Princes. No Café Cyrano, conhece Rubén Darío. Ao retornar, decide permanecer em Montevidéu, onde retoma o grupo literário com os amigos de Salto. Obtém o segundo lugar num concurso de contos, concorrendo com dezenas de escritores da América espanhola. Da comissão julgadora faziam parte os conhecidos autores uruguaios Javier de Viana e José E. Rodó.
1901 – Recebe em Montevidéu a visita de Lugones. Morrem dois de seus irmãos, Pastora e Prudencio. Aparece seu livro de estréia, Los arrecifes de coral, de poemas e relatos.
1902 – Em março, mata o poeta Federico Ferrando com um tiro acidental de pistola. Desesperado, tenta suicidar-se num poço, sendo contido por amigos. Depois de provar sua inocência muda-se para Buenos Aires.
1903 – Leciona castelhano no Colégio Britânico de Buenos