Hora Extra

3. Hora Extra
A “hora extra”, segundo o juiz da 26ª Vara do trabalho do Rio de Janeiro, Marcelo Segal, é uma das campeãs de ações na justiça. Na constituição Federal de 1988 no seu artigo 5º inciso XIII, diz que a duração do trabalho normal é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais, portanto hora extra é tudo aquilo que excede a este limite, onde essa hora extra deve ser remunerada. A Constituição ainda afirma no seu artigo 5º inciso XVI que a remuneração de serviços extraordinários (hora extra), deve ser superior, no mínimo 50% a do normal, porém muitas empresas, principalmente privadas, não remuneram essas horas extras.
Segundo De Mais, as empresas nos convencem de que a “Hora Extra” está ligada ao ser ou não competente, quanto mais tempo se passa no local de trabalho mais competente este funcionário é. É desta forma que as empresas encorajam a permanência dos funcionários até mais tarde nos locais de trabalho, alguns funcionários acabam se oferecendo espontaneamente para permanecer até mais tarde porque acreditam que isso fará bem as suas carreiras dentro da empresa. Porém o que De Mais notou é que o necessário para desenvolver as atividades necessárias seria de 5 a 6 horas de trabalho por dia, o restante acaba se tornando um mero teatro dos funcionários, pois já estão convencidos de que quanto mais tempo se permanece no local de trabalho, mais ele é competente.
Todos esses fatores acarretam em menos participação em casa, na vida familiar, no lazer e mais participação no trabalho, o que pode desenvolver problemas patológicos.

6. “Pluma e a Andorinha”

Outro problema nas atuais organizações é a maneira que as organizações querem moldar seus funcionários, gerando estranheza e impotência nos mesmos.
Segundo Paul Valery, “É preciso ser ligeiro como andorinha e não como uma pluma”. As Andorinhas são afoitas e autônomas, diferente das plumas que são leves, dóceis e dependentes, vão para onde o vento leva. As empresas querem