Homo sapiens
Por vezes, em Filosofia, é mantida uma distinção entre as noções de ser humano (ou Homem) e de pessoa. O primeiro refere-se à espécie biológica enquanto que o segundo refere-se a um agente racional (ver, por exemplo, a obra de John Locke, Ensaio sobre o Entendimento Humano II 27, e a obra de Immanuel Kant, Introdução à Metafísica da Moral). Segundo a perspectiva de John Locke, a noção de pessoa passa a ser a de uma coleção de acções e operações mentais. O termo pessoa poderá assim ser utilizado para referir animais para além do Homem, para referir seres míticos, uma inteligência artificial ou um ser extraterrestre. Uma importante questão em Teologia e na Filosofia da religião concerne em saber se Deus é uma pessoa.
No geral, a palavra pessoas é utilizada quando se quer referir a um grupo específico de indivíduos. No entanto, quando se quer referir a um grupo que possui semelhança étnica, cultural ou de nacionalidade, utiliza-se o termo povo (exemplos: povo índio, povo falante de português).
O macho juvenil desta espécie é denominado rapaz, (no Brasil, também podendo ser usado o termo "moço"). À fêmea juvenil dá-se o nome de rapariga, (no Brasil, esse termo pode ser considerado pejorativo, sendo mais usual o termo "moça"). O termo Homem, com inicial maiúscula, é geralmente utilizado para referir o conjunto de todos os seres humanos (em contraste com homem, o macho da espécie), tal como o termo humanidade, raça humana ou gênero humano. O termo humano é utilizado como sinónimo de ser humano. Como adjectivo, o termo humano tem significância neutra, mas poderá ser utilizado para enfatizar os aspectos positivos da natureza humana e ser sinónimo de benevolência (em contraposição com o termo inumano ou desumano).
O termo binomial Homo sapiens foi cunhado por Carl Linnaeus em seu trabalho do século XVIII Systema Naturae e também é o lectótipo do espécime.[15] O