Homo sapiens
Homo Sapiens Primitivo De 0,2 milhões de anos para cá, os fósseis hominídeos apresentam características tão modernas que já são considerados Homo Sapiens. Durante esse período as arcadas supraciliares ficaram menores, a posição do foramem magno mais anterior, o queixo evidenciou-se e a capacidade craniana aumentou de 1.175 cm3 para 1400 cm3, valor médio atual. O Homo sapiens primitivo ou pré-sapiens viveu no Pleistoceno Médio e Superior. Foi exuma em algumas regiões: O homem de Vertesszollos: Encontrado perto de Budapeste, na Hungria, em 1965. O material consta de um osso occipital, que sugere um cérebro grande, ao lado de muitos instrumentos de pedra pequenos e de osso carborizado, evidenciando o uso do fogo. O homem de Swanscombe: Descoberto na margem sul do Rio Tâmisa, na Grã-Bretanha. Ao lado do crânio estavam muitos machados e instrumentos de pedra lascada. Em 1935, 1936 e 1955 realizaram-se várias escavações, das quais resultaram mais fósseis desse espécime. Crânio largo atrás e volume de 1325 cm3. O homem de Steinheim: Oriundo de uma cova pedregulhosa perto de Stutgart, na Alemanha Ocidental. Data do grande Período Interglacial Riss/Mindel (500 a 150 mil anos). Crânio longo e estreito com saliência superciliar estava associado a fósseis de animais de grande porte.
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Coexistência com o Homo sapiens
Ver artigo principal: Genoma do Neandertal
Comparação dos crânios do homo sapiens (esquerda) e do neanderthalensis (direita).
Muitas dúvidas existem quanto à forma como decorreu a coexistência dos Homo sapiens com os homens-de-neandertal em locais como no sul da Península Ibérica ou na Dalmácia. Há quem defenda que a baixa densidade populacional da época permitiu que os dois não tenham estabelecido contacto, existindo uma segregação a nível social que considerasse "tabu" qualquer aproximação e, claro, hibridização. Outros autores, baseando-se, por