Homo Sapiens
No longa, a eugenia não é retratada como um fato negativo a partir do momento em que se procura o melhoramento da raça humana. mas, se formos pensar no melhoramento da raça humana sem as deficiências físicas e do branqueamento de pessoas que tem mais melanina do que outras, estaremos afirmando que o a diversidade humana é uma aberração. Pensar numa raça humana perfeita e em super-homens e mulheres-maravilhas infalíveis torna a eugenia altamente danosa a humanidade em geral, pois, quando é posta em prática está a serviço de uma suposta limpeza racial.
A eugenia é praticada no filme de maneira detestável, pois ela é vista como uma forma de higienização racial essencial a sociedade moderna. Para desenvolver um ser humano superior portador de uma capacidade intelectual de alto nível em que a sociedade se harmonizaria proporcionando o aumento da produção industrial.
Maior expoente da pesquisa e prática da eugenia se incorpora as políticas da Alemanha que cultivou essa busca pela criação do ser humano perfeito personificado na figura do ariano, ou seja, aquela raça já considerada por eles como superior, que deveria servir de molde para outros humanos, tornando-se uma “verdadeira preciosidade biológica”.