Homens invisiveis
Fernando Braga sentiu na pele toda humilhação vivida diariamente pelos os garis, como humilhação pública, especialmente aquele então designado como invisibilidade pública, sofrendo por dias com esta situaçao.
Devido as humilhação social sofridas, em geral fundada sobre vínculos de mandonismo e subalternidade, prejudicando e até mesmo interrompendo o poder de comunicação que é indispensável aos seres humanos todos se calam,retraindo-se aos habituados ás conversas e sem sentido, devido as exclusão de alguns se nao de todos os que viviam na subalternidade, e porque não dizer, de muitos que se ver melhor que o próximo que mora ao lado ou ate mesmo a quilometros de distancia. Acostumados a discriminação eles acabam recusando a delicadeza, ou a qualquer tipo de ofensas que lhes mostra o lado cruel da sociedade.
Na sociedade de mais alta, deslocar-se para o lado dos oprimidos e dos rebeldes é o que possibilita enxergar o mundo de modo diferente. O que antes parecia obvio, agora parece não ter sentido, é através dessas diferenças que nos deixa na duvida, de nossas convicções. Mas é ai que vemos que podemos dar e receber, segundo um autor de nome desconhecido, ‘‘não tem um pobre que não possa dar, e um rico que não possa receber. ’’
Os entrevistados Nilce e Moisés deixou bem claro que o ofício de gari é marcado pela a invisibilidade pública espécie de desaparecimento social de um homem no meio de outros homens. E o mais triste é saber, que não é a penas a profissão de gari que é descriminada e invisível para a sociedade, assim como: trabalhadores domésticos,serventes de obras,carroceiros, entre outros, como se a profissao fosse algo que nos julga-se pelo o que nois fazemos, prevalecendo ate o fim de nossas vidas.
São atividades reservadas a uma classe de homens proletariados; homens que se tornam historicamente condenados ao rebaixamento social e político.
Moises deixa bem claro que se sente incomodado com a