homem rato
Adriane Maranho
Este trabalho consta da análise do filme “A Invenção da Psicanálise – O Homem Rato”, de Sigmund Freud, e tem por objetivo levar à reflexão de como foi que esse médico neurologista descobriu a psicanálise como uma ciência capaz de curar as neuroses instaladas no homem.
O filme mostra ainda as técnicas de tratamento desenvolvidas pelo médico, como a livre associação e análise dos sonhos e discute os sintomas do paciente no momento em que o mesmo está nas sessões, como, por exemplo, a transferência dos seus problemas para o psicanalista; a projeção; os sentimentos reprimidos desde a infância (desejos sexuais); sentimentos de culpa, repulsa; conflito entre amor e ódio. O filme tem um narrador que vai mostrando a história da vida de um jovem de 29 anos, caracterizado no filme “A Invenção da Psicanálise”, como O Homem Rato. É um advogado e soldado Austríaco que tem como queixa inicial, um medo terrível com o que vai acontecer ao seu pai e à sua namorada.
Em sua primeira consulta revela que pensou em cortar a garganta com uma navalha. Diz que esse sentimento o acompanhava desde os 9 anos.
Trata-se de um caso de Neurose Obsessiva.
O espaço onde os fatos ocorrem é Viena, capital do Império Áustro-Húngaro – 1906, lugar de mulheres bonitas, aristocratas, soldados – cidade de Straus.
Freud é um jovem médico dedicado a estudar o funcionamento do subconsciente do ser humano, pois acredita que todos os problemas estão instalados lá. Seus pacientes pertencem à classe média de Viena.
Dando início ao tratamento do paciente em questão, O Homem Rato, Freud usa a técnica da livre associação. O paciente deita-se no divã e o psicanalista acomoda-se atrás do mesmo para que o paciente sinta-se mais a vontade para falar, uma vez que não mantém contato direto com o olhar do médico.
O paciente diz que sente desejo sexual normal atualmente (aos 29 anos) e que procurou o médico por ter ouvido falar dele.