homem dos ratos

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Antes de Freud, a neurose obsessiva tinha classificação no quadro de mania e estava junto às psicoses. Em 1896, idéias obsessivas são definidas como autocensuras vindas da repressão, que se referem a algum ato sexual que proporcionou prazer na infância. O prazer gera culpa e auto-recriminação.
No desenvolvimento desta doença, notamos um conflito no desenvolvimento do Complexo de Édipo, que proporciona uma regressão á fase anal, o que se demonstra também no repertório comportamental (regressão), além de obter um impulso sádico a seu objeto de amor.
Na neurose obsessiva, o recalque ocorre em duas fases: a primeira obtém sucesso, é onde a representação hostil é afastada e o afeto desaparece. O mecanismo de defesa usado é a formação reativa, que é quando o sentimento é revertido em seu oposto; amor se torna ódio, por exemplo. Neste caso, ocorre normalmente a transformação da agressão em seu contrário.
Uma característica marcante entre os neuróticos obsessivos é a relação amor e ódio; dirigidos a mesma pessoa e com intensidade extremamente alta. O amor supera o ódio, fazendo com que este se reprima inconscientemente. Isto ocorre normalmente na infância, quando os opostos de tais afetos são bem distintos. A neurose se forma nestes opostos, dos sentimentos de afeição exasperados e do sadismo que permanece no inconsciente como ódio. A dicotomia de tais sentimentos, deixam o indivíduo incapaz de decidir qualquer ação motivada pelo amor. Na segunda fase, o recalque falhou. O afeto se transformou em medo social, já influenciado pela própria moral do indivíduo e na forma de repreensão. Aí, a hostilidade que estava afastada, é direcionada para algo menor ou até indiferente, que é a substituição direcionada a algo externo. O sujeito se auto-recrimina sobre fatos frívolos e desnecessários; a idéia obsessiva acaba já não possuindo lógica, embora possua uma grande força compulsiva.
O deslocamento e a substituição do trauma mostram um recalque frágil. Na terapia, na fala do

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