Holocausto Brasileiro
Instituto de Ciências Humanas – Curso de Psicologia
Trabalho apresentando à atividades complementares do curso de Psicologia
Carla P. Fanchini
RA: B9249J-0
Abril/2014
Resenha
O horror do horror...
O livro “Holocausto Brasileiro” retrata a história do maior hospício do Brasil, conhecido como Colônia, localizado em Barbacena- MG. Onde traz à tona uma época de muito sofrimento que foi abafada durante muito tempo.
Tudo aconteceu entre os meados dos anos 1930 até 1980. Um hospício onde cerca de 70% dos internos, não tinham diagnóstico de doença mental. Eram levados para lá pessoas epiléticos, prostitutas, homossexuais, alcoólatras, mãe solteiras, grávidas violentadas por seus patrões, meninas que perderam a virgindade antes do casamento e até pessoas que apenas eram tímidas.
Sem motivo nenhum para internação, essas pessoas chegavam em Barbacena de trem, pessoas de todos os cantos do país. Os vagões eram bagunçados de maneira idêntica de como os judeus eram levados ao centro de concentração Nazista. Os considerados loucos desembarcavam nos fundos do hospital, onde o guarda-freios desconectava o último vagão, que ficou conhecido como "trem de doido", expressão esta, que é usada até hoje naquela região.
Ao chegarem ao hospício, eram obrigados a rasparem as cabeças e tirarem suas roupas. Lá começaram a viver a realidade do inferno. A alimentação deles eram como comidas de porcos, às vezes eram obrigados a comerem ratos e beber água de esgoto ou urina para não morrerem de fome e de sede. Dormiam sobre um capim, passavam frio, eram totalmente sem valor, todos eram tratados como loucos e também muitas vezes espancados e violentados. Se cobriam apenas com trapos.
Muitas mães perdiam seus filhos, e as grávidas passavam fezes na barriga para garantir que ninguém iria machucar seus bebês, mas logo quando nasciam, eles eram tirados das mães doados para outras famílias.
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