Hobbes

1090 palavras 5 páginas
Para Thomas Hobbes, a instituição do Estado (ou da sociedade civil), apesar de necessária, é artificial, pois, para ele, os homens não nascem aptos para a sociedade, mas encontram nela um meio para obtenção de benefícios próprios. Instituída por meio de um pacto no qual todos submetem suas vontades à um único homem, denominado soberano, a sociedade traz uma nova condição de vida aos homens.
Tais indivíduos seriam naturalmente egoístas, defendendo seu próprio interesse e tenderiam permanentemente à violência, à luta de todos contra todos. O pacto entre os indivíduos exigia abrirem mão de sua violência 'natural', delegando unicamente ao Estado o poder, ou o controle da violência, agora legitimada, garantindo assim o direito à vida. Esse pacto não poderia ser rompido, pois o soberano doravante teria o direito de impô-lo contra qualquer ameaça. O Estado era considerado como um 'sujeito', contendo uma lógica própria e uma razão própria.
Na sociedade civil hobbesiana, ou no Estado Político, os súditos não optam ou escolhem pelas leis, e sim, devem obedecê-las, pois o soberano que as cria está representando a vontade do próprio individuo que através do pacto, cedeu o seu direito de escolha ao seu governante.
No que concerne à garantia do bem comum, da proteção e paz dos indivíduos representados no Leviatã, o Estado contemporâneo brasileiro se encontra desafinado à teoria moral e política de Hobbes.
O crescimento urbano vem acompanhado gradativamente da violência urbana e concomitantemente, com a exposição da fraqueza do Estado em impedir ou criar medidas paliativas quanto à proteção e qualidade de vida da população. Claro, que a criminalidade é um problema social devido a uma série de fatores, mas partindo do pressuposto que o Estado é agente norteador de controle da sociedade, logo os problemas da mesma são de responsabilidade do Estado brasileiro.

No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os

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