HOBBES

854 palavras 4 páginas
Fernanda Carvalho
R.A.: 21552238
Ciência Política – C
Texto: RIBEIRO, Renato Janine. “Hobbes: o medo e a esperança” em WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Política, vol. 1. São Paulo: Ática, 1995. Pp. 51-77.

De acordo com Ribeiro, o principal elemento para se entender Thomas Hobbes é “o que ele diz do estado na natureza”. Afirmando que Hobbes é um contratualista, o autor diz que “a origem do Estado e sociedade está em um contrato”. Isso significa que os seres humanos viviam sem organização e ordem, que surgiu somente depois que os tais criaram regras para conviver em sociedade. Hobbes acredita que o homem em seu estado de natureza “não é um selvagem. É o mesmo homem que vive em sociedade.” (RIBEIRO, 1995, pg. 51, 54) O pensamento de Hobbes é que os homens não são completamente iguais, porem eles são iguais o suficiente para que nenhum possa prevalecer totalmente sobre o outro. Não sabendo quais são as intenções do outro, os homens se mantêm em desconfiança, criando uma guerra geral e progressiva. Assim, o mais “razoável” para cada um é “atacar o outro, ou para vencê-lo, ou simplesmente para evitar um ataque possível”. De acordo com Hobbes existem três tipos de discórdia: a competição, a desconfiança, e a glória. A competição é o que leva ao ataque e inimizade, a desconfiança é a segurança e garantia e, finalmente, a glória é a reputação e reconhecimento. (RIBEIRO, 1995, pg. 55-57) A descrição de um individuo hobbesiano é o que não deseja tantos bens, mas preza a honra – o valor em “função das aparências externas”. Certificando que o “estado da natureza é uma condição de guerra”, Hobbes define a lei de natureza:

“(...) um preceito ou regra geral estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou possa privá-lo dos meios necessários para preservá-la, ou omitir aquilo que pense contribuir melhor para preservá-la.” (RIBEIRO, 1995, pg. 58-60)

Existem duas partes para a regra geral da razão. A

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