Hobbes
Hobbes defendeu o termo ‘estado de natureza’ que diz o homem pode ter todas as coisas e faz de tudo para consegui-la, mesmo utilizando-se de maus meios; foi um filosofo contratualista, ou seja, para ele o estado e a sociedade nasceram de um contrato: os homens viveriam sem poder e sem regras, até o momento em que fizeram um pacto e estabeleceram regras de convívio social e de subordinação política. Hobbes, como todos os contratualista, foi muito criticado por defender essa ideia do contrato, pois, como Sir Henry Maine disse era impossível que selvagens que nunca tiveram contato social, se unissem e montassem uma assembleia para assinar um pacto e elaborar regras, já que o contrato só pode ser estabelecido quando há uma longa experiência da vida em sociedade.
A Guerra se Generaliza
Maine cometeu um erro. Para os contratualistas os homens selvagens isolados se juntam numa clareira para fazer um simulacro de constituinte. Por ora: o homem natural de Hobbes não é um selvagem. É o mesmo homem que vive em sociedade. Melhor dizendo, a natureza do homem não muda conforme o tempo, ou a historia, ou a vida social.
Se não há um Estado controlando e reprimindo, fizer a guerra contra os outros é a atitude mais racional que eu posso adotar (é preciso enfatizar esse ponto, para ninguém pensar que o “o homem lobo do homem”, em guerra contra todos, é anormal; suas ações e cálculos são os únicos racionais, no estado de natureza).
A política só será uma ciência se soubermos como o homem é de fato, e não na ilusão; e só com a ciência política será possível construirmos Estados que se sustentem, em vez de tornarem permanente a guerra civil.
Hobbes deduz que no Estado de Natureza todo homem tem direito a tudo.
Como pôr termo a esse conflito?
Thomas Hobbes em sua obra Leviatã explana seu ponto de vista sobre a natureza humana e a necessidade de governos e sociedades. O individuo Hobbesiano não almeja tanto os bens, mas a honra. Uma das causas da