Hobbes
O Estado moderno de Hobbes, se espalhou por quase toda Europa. Formado a partir da dispersão de poder e desintegração do feudalismo medieval. Sua caracterização central advém das leis civis e a figura do soberano, fatores estes, indispensáveis na nova política dos, então, novos Estados unificados.
Problemas do Estado moderno: formado a partir da dispersão de poder e da relativa anomia do feudalismo medieval, o estado moderno recoloca no centro do palco social duas realidade ao mesmo tempo velhas e renovadas – de um lado as leis civis, do outro a figura do soberano.
Entre estas duas ordens, houve um conflito, do qual o triunfo final do parlamentarismo sobre dos cidadãos e voltado para a construção do progresso, da prosperidade e da justiça. A retórica hobbesiana tende a apresentar esta nova política como pura teoria, dedutiva a partir da teoria da natureza humana.
A política aparece concebida como expressão do ‘’homem burguês’’ – marcado pelo interesse de classe.
O anverso da teoria de Hobbes aponta para o autoritarismo e o estatismo; admite as 3 formas de governo, mas o que entende por aristocracia nada tem a ver com os interesses da nobreza. O soberano pode ser apenas um homem, uma assembléia formada por todos os cidadãos ou então uma assembléia constituída por apenas uma parte dos cidadãos, escolhidos com o fim de constituírem o ‘’soberano’’ – é neste caso que temos uma aristocracia, ou seja, os membros de uma ‘’aristocracia hobbesiana’’ tem que ser escolhidos pelo conjunto dos cidadãos e os laços de sangue ou as linhagens nobiliárquicas.
Característica típica de um ‘’homem burguês’’ – o ‘’individualismo possessivo’’ centrado na aquisição individual da propriedade.
O homem natural é o mesmo da antiguidade/estado anterior e do estado moderno, dotado de estímulo para a competição, dominação, exploração entre outras.
O projeto hobbesiano se desenvolve para que se organize os homens de modo que inviabilize o retorno ao