HITCHCOCK
Alfred Hitchcock nasceu em Londres em 1899, desde pequeno foi criado com muita disciplina tanto quanto de seus pais como nos conventos em que estudou durante a sua infância. Logo, o catolicismo e outros elementos que o marcaram tiveram um impacto forte em sua vida pessoal e profissional. Hitchcock sempre teve uma grande curiosidade sobre crimes, por isso gostava de visitar o Museu Negro da Scotland Yard e o Tribunal de Crime de Londres, no qual assistia julgamentos de assassinatos, durante essas visitas o diretor gostava de tomar notas, desenvolvendo o seu gosto por mistérios policiais.
Com apenas 20 anos, Hitchcock conseguiu um emprego na área cinematográfica. Começou a fazer interlúdios de filmes e com o passar do tempo, aprendeu a escrever roteiros e editar filmagens. Porém, só começou a ser reconhecido no cinema em seu terceiro filme chamado O Inimigo das Loiras (The Lodger) em 1926. A carreira de Hitchcock se divide em dois períodos. O primeiro, na Inglaterra, e o segundo e mais famoso, nos Estados Unidos.
Após assistir 4 de suas obras: O homem que sabia demais (1956); Janela Indiscreta (1954); Um corpo que cai (1958) e Psicose (1960), podemos observar que o “Mestre do Suspense” gostava de manter certas similaridades em relação aos personagens, conflitos psicológicos, preocupação com a censura, valores morais, entre outros. Sempre existia um personagem masculino forte com alguma fragilidade (física ou psicológica) e uma personagem feminina esperta que está sempre disposta a resolver a trama, apesar de parecer dependente do homem. Podemos observar no filme Janela Indiscreta, temos um repórter fotográfico que está com a perna quebrada e sua namorada desvendam um terrível assassinato; em Um corpo que cai temos um detetive com vertigem e uma mulher que precisa de ajuda. Além disso, os sentimentos de culpa e de arrependimento sempre estavam presentes nos suspenses de Hitchcock. Norman Bates, em Psicose, tem sua dupla personalidade por causa da