Histórico do processo ensino e aprendizagem da natação
Irineu Ramos Moreno Junior (1); Thiago de Oliveira Souza (1); Rômulo Venoso (1); Ana Martha de
Almeida Limongelli (1)
(1) Universidade São Judas Tadeu-Grupo de Estudos em Natação e Atividades Aquáticas, São Paulo
1. Objetivo
A presente pesquisa teve o objetivo de levantar o percurso histórico dos processos de ensinoaprendizagem da natação até os dias atuais, sendo parte de um projeto maior do Grupo de
Estudos em Natação e Atividades Aquáticas da
USJT.
2. Material e/ou método
Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica [4].
3. Resultados e discussão
O primeiro manual de ensino da natação data de 1513, cuja preocupação era o deslocamento em meio aquático sem risco de o indivíduo afundar, para tanto, utilizava-se material para flutuar. Em 1797, surge um novo conceito, que não utilizava material auxiliar, trabalhando a flutuação por meio de movimentos isolados.
Esse conceito não encontra adeptos e perde força por um longo período da história da natação. Em 1798, Gutz Muthz defende o uso de material para o ensino, onde os movimentos deveriam ser, primeiramente, ensinados fora da água para então repeti-los dentro da água. Tal método funda-se em três fases: adaptação ao meio líquido (molhar o corpo), exercícios em terra e exercícios dentro da água com uso de material auxiliar. Esse método ganha grande divulgação, perpetuando seus princípios por várias épocas da história. Somente em 1914, aparece um método de ensino que preconizava o aprendizado dentro da água e o não uso de material. Em 1925 é publicada a obra
“Instrução Natural da Natação”, que usava a parte rasa da piscina para ensinar a nadar, estimulando a confiança do aluno por meio de jogos e brincadeiras sem se fixar no uso de material e, posterior a essa confiança é que se iniciava o ensino técnico dos nados [2]. O século XX é marcado por estudos envolvendo metodologias de