Histórico da psicologia humanista
A Psicologia Humanista surgiu na década de 50, no pós-guerra, e se fortaleceu nos anos 60 e 70. É considerada como uma terceira força e vai contra as idéias do Behaviorismo que via o homem como um ser inanimado, como uma máquina sem domínio sobre seu comportamento. A psicologia Humanista também era contrária à Psicanálise que enfatizava o inconsciente e cuja teoria era centrada no lado negro do ser humano.
Foi influenciada pelo Existencialismo e pela fenomenologia. Buscava uma visão de homem mais humanizada que tem consciência e é capaz de refletir sobre o mundo a sua volta. Considera que o homem tem o poder de escolha e que é o responsável por suas vontades, sua liberdade, seu comportamento.
Abraham Maslow (1908-1970) foi o primeiro teórico a desenvolver a psicologia humanista. Ele abandonou o comportamentalismo que defendia no início de sua carreira e criou uma escala de necessidades a serem satisfeitas, onde a cada necessidade satisfeita, uma nova necessidade surgia.
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Maslow criou uma lista com pessoas que eram contrárias ao Behaviorismo e em 1954 essa lista atingiu a marca de 125 nomes. No início dos anos 60 ele transformou essa lista na lista dos membros fundadores da American Association for Humanistic Psychology (AAHP). Em setembro de 1964, o encontro da AAHP já contava com aproximadamente 200 participantes. Em 1968 ele chamou sua lista de Rede Eupsiquiana e foi eleito presidente da Associação de Psicologia Americana. Maslow escreveu obras clássicas como Motivation and Personality (1963) e Toward a Psychology of Being (1968).
Carl Rogers (1902-1987), foi outro teórico da Psicologia humanista. Seu trabalho foi baseado no indivíduo, buscando a liberdade do Self (forças interiores) e a capacidade em enfrentar a si mesmo, o outro e o mundo. Seu conceito era semelhante ao de Maslow e foi chamado de tendência atualizante, que é uma capacidade que nasce com o ser humano e que o torna capaz de atualizar