história
● Nordeste: grande seca que havia atingido a região em 1816 acentuando a fome e a miséria; além disso, houve queda na produção do açúcar e do algodão, que sustentavam a economia pernambucana (esses produtos começaram a sofrer concorrência do algodão nos EUA e do açúcar na Jamaica).
● Influências externas: divulgação das ideias liberais e de independência (ideais iluministas), estimulando as camadas populares de Pernambuco na organização do movimento de 1817.
● A crescente pressão dos abolicionistas na Europa vinha criando restrições gradativas ao tráfico de escravos, que se tornavam mão-de-obra cada vez mais cara, já que escravidão era o motor de toda a economia agrária pernambucana
● Objetivos do movimento: independência do Brasil; proclamação da república;
O decorrer da revolução
A bandeira da Revolução Pernambucana de 1817, cujas estrelas representam Paraíba,
Ceará e Pernambuco, inspirou a atual bandeira pernambucana.
O movimento iniciou com ocupação do Recife, em 6 de março de 1817. No regimento de artilharia, o capitão José de Barros Lima, conhecido como Leão Coroado, reagiu à voz de prisão e matou a golpes de espada o comandante Barbosa de Castro. Depois, na companhia de outros militares rebelados, tomou o quartel e ergueu trincheiras nas ruas vizinhas para impedir o avanço das tropas monarquistas. O governador Caetano Pinto de Miranda
Montenegro refugiou-se no Forte do Brum, mas, cercado, acabou se rendendo[1].
O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o