História
No ano de 1870, e d. Pedro II já era um senhor de 45 anos. Surgiu no Rio de Janeiro o primeiro partido republicano, e não demorou muito para os clubes republicanos aparecerem por todo o Brasil, e com eles os jornais republicanos!
É que ser republicano era um jeito de pensar, naquela época. Era ser contra a monarquia, era querer acompanhar as mudanças do mundo, modernizar o Brasil, incentivar a indústria e o trabalho assalariado.
Por outro lado, é certo que os republicanos só concordavam neste ponto: que queriam a República. As discussões começavam a esquentar quando eles resolviam decidir de que jeito iam proclamar a República.
Uns queriam a participação do povo - os "revolucionários". Outros queriam que a proclamação acontecesse sem maiores traumas, numa boa - os "evolucionistas". Mas como os dois queriam a república, acabaram tendo de se unir e aguentar uns aos outros... pelo menos até a proclamação.
2-Leis Abolicionistas
Lei do ventre livre :
Libertava filhos de escravos nascidos após 1871
Lei dos sexagenários :
Libertava os escravos maiores de 60 anos.
Lei de Eusébio de Queiróz:
Fim do tráfico negreiro.
Lei Áurea :
Fim total da escravidão.
3-Questão religiosa
As coisas, definitivamente, não iam nada bem para quem era ligado à monarquia e à escravidão, os chamados "conservadores". A Igreja e o Exército, os outros dois "pés" da monarquia, também estavam bambos... A Igreja porque queria liberdade. Ela vivia subordinada ao imperador, segundo uma tradição muito antiga, de Portugal, conhecida como padroado.
A tradição dizia que era o imperador quem escolhia os padres para os cargos importantes da Igreja (bispo, arcebispo...). Mesmo as ordens do papa aos padres só podiam ser cumpridas se o imperador aprovasse.
Pois não é que em 1872 o papa lançou um decreto proibindo que os padres participassem de uma sociedade secreta chamada maçonaria, muito importante na época? Os bispos de Olinda e de Belém decidiram