história

O COTIDIANO DAS CIDADES E DOS TRABALHADORES

O aumento populacional

A população das cidades industriais inglesas cresceu de modo impressionante entre os séculos XVIII e XIX;
Em 1760, Manchester tinha 17 mil habitantes, em 1831 foi para 237 mil e, em 1851, chegou a 400 mil;
Em 1740, Birmingham tinha 25 mil pessoas, em 1800 foi para 100 mil e, em 1851, chegou a 230 mil;
O crescimento demográfico era resultado de melhorias promovidas na agricultura;
A população inglesa duplicou de tamanho entre 1750 e 1820;
Em 1840, somente 19 cidades do continente tinham mais de 100 mil habitantes, nove delas ficavam na Inglaterra;
Nessa época, Londres era a maior cidade do mundo, com cerca de 1 milhão de habitantes. A questão ambiental

Nos séculos XVIII e XIX não havia preocupação com o meio ambiente;
As transformações provocadas pela Revolução Industrial alteraram o meio ambiente;
Desde o final do século XVI, o crescimento das cidades gerava forte demanda por combustíveis domésticos;
Ate o inicio do século XVIII, o fácil acesso ao carvão vegetal provocou a devastação de parte significativa das florestas inglesas;
O problema ambiental e as necessidades energéticas das indústrias estimulavam a obtenção de outras fontes carboníferas e aprimoramento da extração do carvão mineral nas áreas mais profundas das minas.

Impactos ambientais sem precedentes

O impacto ambiental do nascimento das fabricas foi alastrado;
A nova dinâmica de produção, circulação e consumo de mercadorias dava uma visão equivocada de que a natureza era uma fonte inesgotável de recursos;
Grandes obras ignoravam os obstáculos naturais e simplesmente se impunham às florestas e campos;
O uso industrial da água e o acúmulo de dejetos nas áreas de mineração alteravam a vida local;
O aumento da população levou muitas pessoas a viver em um mesmo espaço urbano e gerou grande quantidade de lixo que eram despejados a céu aberto e propiciavam condições para a propagação de doenças.

A