História

FEBRE DE OURO, FEBRE DE PRATA
O SIGNO DA cruz NOS CABOS DAS ESPADAS

Principais causas das descobertas
Marítimas no século XV
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Isenção das taxas alfandegárias impostas pelos intermediários (como na Idade
Média o comércio entre a Europa e as Índias era intermediado pelos árabes, estes podiam impor valores de taxas que eram aplicadas nas mercadorias);

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Os espanhóis visavam o comércio direto e seguro com as Índias;

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O desejo por metais preciosos e especiarias impulsionou também a travessia pelos mares malditos;

O mar tenebroso
Até o século XIV, o conhecimento que se tinha na Europa a respeito de outros lugares no mundo era bastante restrito, e isso também se aplicava ao mar. Várias lendas foram criadas a cerca disso. Porém, as descobertas portuguesas estimularam o interesse de outros navegantes. Um deles foi Cristóvão Colombo. Que aceitou o desafio de encarar o mar de monstros.

Cristóvão colombo
“[Dei aos índios] uns gorros coloridos e umas miçangas que puseram no pescoço, além de outras coisas de pouco valor, o que lhes causou grande prazer e ficaram tão nosso amigos que era uma maravilha. [...] Enfim, tudo aceitavam e davam do que tinham com maior boa vontade. Mas me pareceu que era gente que não possuía praticamente nada.
Andavam nus como a mãe lhes deu à luz; inclusive as mulheres, embora só tenha visto uma robusta rapariga. [...]
Não andavam com armas, que nem conhecem, pois lhes mostrei espadas, que pegaram pelo fio e se cortaram por ignorância. Não têm nenhum ferro: as suas lanças são varas sem ferro [...]. Devem ser bons serviçais e habilidosos, pois noto que repetem logo o que a gente diz e creio que depressa se fariam cristãos; me pareceu que não tinham nenhuma religião. COLOMBO, Cristóvão. Diários da descoberta da América.
Porto Alegre: L&PM, 1991. p. 44-5

1492
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O descobrimento da América;

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Foi estabelecida a primeira colônia permanente na ilha de Hispaniola, por Cristóvão