História
Oliveira Vianna dando dado com um pensador autoritário, reacionário e racista colocado numa linhagem de autores iniciada após Varnhagen “geração de 1870”, de maioria positivista , mas esses rótulos não devem limitar um estudo detalhado de sua obra.
Seus principais livros são O Idealismo na Constituição (1920), obra de caráter reformista , Populações Meridionais do Brasil (1922) resultado de estudos sobre a formação populacional do Brasil, defendia a miscigenação da raça negra, importante salientar que o mesmo era formado em Direito, professor de Direito Criminal, funcionário do Ministério do Trabalho e foi colaborador da ditadura Vargas.
O autor representa em sua visão política (bastante polêmica), críticas a volta do regime democrático de 1945 alegando que a população não estaria preparada, o período do estado novo não teria sido o suficiente para formar o cidadão “ideal”. Com base nisso a autora faz uma citação bastante interessante do Professor José Murilo de Carvalho, ao Jornal O Estado de S. Paulo intitulado “Uma democracia de duas caras.” Retomando a cidadania Brasileira portadora de duas dimensões (caras e vozes) a democracia seria a “opinião pública”, 16% das eleitores e a “opinião nacional” os outros 84%.
Esses 16% seriam pessoas com boa base intelectual no que se refere a política, capazes de realizar um voto consciente. Já os outros 84% viveriam no reino da necessidade, escolheriam quem poderia ajudar a nível pessoal , o que demonstra o voto da maior parcela por meros interesses individuais. O autor conclui