História
Narrando a história da constituição peculiar dos romanos, o livro VI de Políbios, inicia o seu discurso com o porquê de uma civilização ter um plano de governo que satisfaça os ideais, colocando em consideração que no momento em que este povo for analisado, para futuras correções, não serão as ocasiões de sossego que irão avaliar, e sim, os momentos de infortúnio, no qual a maneira que o governante agiu, o marcará, posteriormente como um homem bem ou mal para tal missão.
Em seguida, o autor aborda as variadas formas de governo, que são três, no qual outros pensadores também já o tenham feito, porém diferentemente dos demais, ele ressalta que uma constituição no qual as três estejam incluídas poderia ser considerada a melhor, e é com essa afirmação, que ele inicia a explicação de cada uma delas, de um modo bem renovado. Como um conto, Políbios, informa aos seus leitores que primeiramente, junto a essas três constituições (monarquia, aristocracia e democracia) existiam outras três, que estão naturalmente afins a elas, a autocracia a oligarquia e a oclocracia, ele informa que a autocracia fora a que primeiro apareceu, cujo surgimento foi espontâneo e natural, em seguida, para correção de defeitos, a monarquia e assim ele passa por todas, igualmente a um ciclo, conclui dizendo, que as formas de governo nasceram e transmutaram naturalmente.
Para fortificar essa tese, de que as modificações e nascimentos das espécies de constituições derivam naturalmente, ele resumidamente aborda essa questão, de uma forma simples, falando do convívio entre pais e filhos, a noção que a sociedade tem de bem e mau, o que deve ser posto como necessário, os meios de subsistência, enfim, uma série de acontecimentos espontâneos, que levaram com o inicio e o fim das formas de governos.
Logo após este momento do livro VI, até o seu termino, o autor, trás a tona algumas legislações, que tem como referência, o Licurgo de Espartas, no qual, dando exemplos, ele comenta que Licurgo