História
Quando o rei visigodo Vitiza morreu em 710, os notáveis do reino queriam que o seu sucessor fosse o seu filho Áquila e a nobreza queria que fosse Rodrigo o seu rei. Os dois grupos defrontaram-se e Rodrigo venceu.
Os partidários de Áquila derrotados pediram ajuda militar aos chefes muçulmanos do norte de África e prometeram em troca o tesouro do reino. Em 27 de Abril de 711 desembarcaram em Gibraltar 12.000 berberes comandados por Tarik.
Rodrigo defrontou o invasor com o seu exército nas margens do rio Guadalete de 19 a 26 de Julho de 711 e foi derrotado pelo exército muçulmano ajudados pelos partidários de Áquila. Estes pretendiam apenas tomar o poder na península e esperavam que os seus aliados muçulmanos regressassem ao norte de África.
Rodrigo, ferido na batalha, refugiou-se nas montanhas a norte do Tejo e os muçulmanos em vez de regressarem, avançaram para norte graças às facilidades do partidários de Áquila, conquistando Córdova e Toledo que eram duas das cidades melhor defendidas por muralhas e homens.
Musa, que era a autoridade islâmica em Tanger, ao receber de presente os tesouros obtidos nos saques que os berberes fizeram na península, decidiu então atravessar o estreito de Gibraltar com um poderoso exército e atacou Sevilha e Mérida (próximo de Badajoz). O seu filho Abdalaziz conquista definitivamente Sevilha, assim como Beja, Mértola, Ossónoba (Faro), e Niebla (Huelva) controlando assim todo o sul da península.
Musa e Tarik continuam a marchar para norte tendo conquistado a poderosa cidade de Saragoça assim como Lérida, Tarragona e toda a região a sul dos Pirinéus.
Estávamos no ano de 714. Já estavam na península cerca de 35.000 homens do exército muçulmano e as conquistas prosseguiam em todas as frentes com a queda, nas mãos dos invasores, de Santarém, Coimbra e Viseu. Logo que Viseu foi conquistada, renderam-se Portucale (Porto), Braga, Tui e Lugo. Quanto a Lisboa o trabalho foi facilitado pois as portas da cidade foram