História
O Romantismo não se refere propriamente a um estilo.
É um conceito mais amplo e um pouco mais difícil de definir.
Abrange a arte aproximadamente entre 1750 e 1850 e embora com conceito divergente do neoclassicismo, foram movimentos interdependentes.
A palavra romantismo vem de “romances” – histórias de aventuras medievais em voga no século XVIII O interesse pelo passado gótico era uma reação contra a ordem social consagrada – nascido do desejo por novas emoções. O propósito declarado dos romanticos era o de derrubar os artifícios que barravam o caminho a um “regresso à natureza”, sublime ou pitoresca. A verdade é que adoravam a emoção pela emoção.
Favoreceu não só um estilo, mas uma infinidade de estilos que foram “revistos”.
WilliamTurner (1773-1851)
Começou como aquarelista – preocupação pela cor e luz – até sua época o maior paisagista
Fez inúmeros estudos de paisagens que satisfaziam o gosto romântico (pitoresco ou sublime) – considerado um “virtuoso do sublime”
Alterava tão livremente as paisagens que elas ficavam irreconhecíveis São numerosas as paisagens ligadas a temas literários Titulo original – Escravos atirando ao mar os mortos e moribundos – chegou o tufão
Refere-se a um incidente que Turner tivera notícia
Nenhuma outra obra apresentou esse caráter apocalíptico
Ruskin via “o verdadeiro, o belo e o intelectual”
Turner. O Navio Negreiro. Museum of Fine Arts, Boston
Francisco Goya (1746-1828)
Pode ser considerado um neo-barroco, grande gênio da Espanha
Durante a década de 1780 tornou-se um libertário; simpatizante do Iluminismo e a Revolução – contrário ao rei espanhol
No entanto era apreciado na corte como pintor de retratos Seu estilo era inspirado em Velázquez e Rembrandt Com a ocupação da Espanha por Napoleão, Goya esperou reforma liberal que não se instalou Decepcionou-se com o comportamento selvagem das tropas francesas Obras entre 1810 e 1815