História

Na manhã do dia 12 de março, nós, acadêmicos do curso de direito do primeiro período, comparecemos ao fórum de Itajaí para acompanhar uma audiência contra o réu Anderson Teodoro Arosso. O acusado está respondendo processo sobre porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, homicídio e ainda formação de quadrilha. O júri seguiu com sete pessoas sorteadas ao acaso, uma promotora, a juíza substituta, Milena, um escrivão e um advogado de defesa. A audiência começou por volta das nove horas da manhã e terminou dez horas da noite. Podemos observar que o réu já tem várias passagens pela policia e seus crimes já vem sendo analisados por muito tempo, pois até então estava preso por tráfico de drogas e deveria cumprir a pena de nove anos e quatro meses de prisão. Após ouvirmos três testemunhas (cunhada, professor, ‘’amigo’’) sobre o homicídio cometido no bairro Matadouro na própria Itajaí no ano de 2009 percebemos que apesar dele ser realmente culpado, houve provocações de outra parte, causando o grave acontecimento. Segundo o réu a arma estava preenchida com doze balas, mas ele apenas deu seis disparos sem animus necandi. Mas aí é que está a dúvida. Se ele não tinha intenção de matar, porque seis disparos e não apenas um? Depois de muitas perguntas feitas as testemunhas e ao acusado, vimos a defesa do advogado, que surpreendeu a todos e deixou até muitas pessoas desacreditadas do que estavam ouvindo. Essa defesa comprometeu até na opinião da juíza, porque deixou parecer que o acusado cometeu um crime ‘’heróico’’, fez um bem para a comunidade, onde concedeu ao assassino um ano de regime aberto. De acordo com todos os argumentos ouvidos, em minha opinião, o réu merecia uma punição maior ou então cumprir prisão em regime fechado. Por mais que o falecido aprontava muito pela região, não cabe uma pessoa tirar a vida de outra. Sem falar que não se trata só de homicídio, existe muitos outros crimes cometidos pelo réu, o que leva nós percebermos que ele não é pessoa de