história

As primeiras escolas de ensino superior foram fundadas no Brasil em 1808, com a chegada da família real portuguesa ao país. Neste ano, foram criadas as escolas de cirurgia e anatomia em Salvador( hoje faculdade de medicina da Universidade Federal da Bahia), a de Anatomia e Cirurgia, no Rio de Janeiro ( atual Faculdade de medicina da UFRJ), e a Academia da Guarda Marinha também no Rio de Janeiro. Dois anos após foi fundada a Academia Real Militar ( atual escola Nacional de engenharia da UFRJ). Até a Proclamação da Republica em 1889, o ensino superior desenvolveu-se muito lentamente seguia um modelo de formação dos profissionais liberais em faculdades isoladas, visavam assegurar um diploma profissional com direito a ocupar pontos privilegiados em um mercado de trabalho restrito além de garantir o prestígio social.
Ensino Superior no Período Colonial: um surgimento tardio e elitizado.
Segundo Ghiraldelli Junior ( 2008), o Brasil foi colônia de Portugal entre 1500 e 1822. A educação escolar nesse período teve três fases: a do predomínio dos jesuítas, a das reformas do marquês de Pombal, e principalmente a partir da expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal.
A educação brasileira teve seu início propriamente dito com o fim do regime de capitanias. As primeiras experiências se caracterizavam por duas tendências marcantes: cursos isolados – não universitário e uma preocupação basicamente profissionalizante fortemente influenciado pelo modelo francês, o ensino superior brasileiro não superou a orientação clássica, nele prevalecendo a desvinculação entre teoria e prática.
Primeira Republica: mudanças superficiais para uma sociedade dual e elitista.
A história da nossa sociedade é marcada pelo elitismo e pela exclusão, com implicações semelhantes em nossa educação e consequentemente no ensino superior. Do período colonial passando pelo Império até a primeira republica, os primeiros projetos no campo de ensino superior evidenciaram esses dois traços: um