HIstória
Esterilização é a destruição de todas as formas de vida microbiana (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um processo que utiliza agentes químicos ou físicos.
A prática da esterilização visa a incapacidade de reprodução de todos os organismos presentes no material a ser esterilizado, causando a morte microbiana até que a probabilidade de sobrevivência do agente contaminante seja menor que 1:1.000.000, quando um objeto pode então ser considerado estéril.
O esporo bacteriano (forma mais resistente aos agentes esterilizantes) é o parâmetro utilizado para o estudo microbiológico da esterilização, ou seja, para se assegurar a esterilização de um artigo todos os esporos devem ser destruídos.
TIPOS DE ESTERILIZAÇÃO
Esterilização por agentes físicos
• Vapor saturado sob pressão
• Calor seco
• Radiação ionizante
• Radiação não ionizante
Esterilização por agentes químicos
• Formaldeído
• Glutaraldeído
• Óxido de etileno
• Peróxido de hidrogênio
• Ácido peracético
• Plasma de peróxido de hidrogênio
Morte Microbiana A morte de um organismo foi definida por Schimidt em 1954 como sendo a falha do organismo em reproduzir–se. Um microrganismo é considerado morto se não formar colônia em nenhum meio de cultura. A morte microbiana é determinada pelos seguintes mecanismos:
• Desnaturação proteica: agentes químicos e físicos são capazes de eliminar a capacidade funcional da proteína pelo rompimento da estrutura terciária desta;
• Rutura da membrana ou da parede celular: capacidade que algumas substâncias têm de modificar as propriedades físicas e químicas da membrana, prejudicando seu funcionamento, destruindo ou inibindo o crescimento bacteriano;
• Remoção dos grupamentos sulfídricas livres: agentes oxidantes e metais pesados interferem no metabolismo celular;
• Antagonismo químico: ocorre quando um antagonista com afinidade química combina-se