História e técnica das corridas
A origem temporal da corrida é localizada na pré-história, quando os homens precisavam se movimentar rapidamente para caçar ou fugir de seus predadores. Há uma lenda a respeito da origem da maratona que diz que no ano de 490 a.C. um homem teria tido a tarefa de levar até Atenas a notícia de que os gregos haviam vencido os persas na batalha de Maratona. Para isso ele teria corrido 35 quilômetros e, ao dar a notícia, teria caído no chão morto. Não existem indícios históricos de que isso tenha realmente ocorrido, mas o fato é que essa lenda impulsionou a entrada da prova de maratona já na primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896.
Atualmente, as provas de corrida são parte da modalidade “atletismo” e se dividem em provas de velocidade e de resistência. As provas de velocidade são aquelas de “explosão”: percorre-se uma curta distância em um curtíssimo período de tempo possível. Já as provas de resistência são caracterizadas por serem de média e longa distância, de modo que a resistência física dos atletas é testada. As provas de velocidade são aquelas em que os atletas devem percorrer até 400 metros; as de meio fundo têm trajetória entre 800 e 1500 metros; e as de fundo vão de 3.000 metros até a maratona (42.195 metros), atingindo seu limite na ultramaratona (prova de 100.000 metros).
2- Técnicas das corridas
Cada passada engloba a fase de apoio (que pode ser dividida em fase de apoio à frente e fase de impulsão) e fase de voo (que pode ser dividida em fase de balanço e fase de recuperação).
Durante a fase de apoio há em primeiro lugar uma desaceleração (apoio à frente) e depois uma aceleração (impulsão).
Durante a fase de voo a perna livre executa um balanço e depois estende-se para o contato com o solo (fase de balanço) enquanto que a perna de impulsão flerte rapidamente (fase de recuperação).
2.1- Fase de apoio (objetivos): Minimizar a desaceleração no contato com o solo e maximizar a fase de impulsão.
Características