História e Literatura
> Crise dos paradigmas e larga produção historiográfica.
> Novos olhares: representação, imaginário, narrativa, ficção, sensibilidades...
> Campos temáticos: cultura política, cidades, imagens, historia do tempo presente, memória, história e literatura...
> História e Literatura: refigurações do tempo. a) Campo da ficção: ficcionalidade da escrita da história. A história como ficção controlada (métodos, fontes). b) A literatura como fonte para o historiador: representações imaginárias e sensibilidades.
2. Literatura e mundo social: quando a arte encontra a vida.
> Questão: a literatura cumpre a função de representar o mundo?
> Todorov, Umberto Eco, Sevcencko: para além do fato linguístico, a construção de um mundo simbólico.
> Ginzburg: obra literária como “representação espontânea” de usos e costumes temporais.
3. Análise da obra “O Poço do Visconde”.
> Lobato, o militante petrolífero.
> Estudar o petróleo brasileiro a partir de suas representações imaginárias: “a história de uma angústia”.
> Literatura como fonte para investigar como uma época pensava o seu futuro. Não apenas construir o que “realmente aconteceu”, a partir do “não-acontecido”, mas também, construir o “ainda-não-acontecido-ou-o-que-poderá-acontecer”, partindo do não-acontecido”.
4. O papel da hermenêutica nas narrativas históricas e nas ficcionais: fronteiras ou trincheiras?
> Compreensão das narrativas: círculo hermenêutico (autor-texto-leitor).
> Mimese I: representar a ação é pré-compreender o que ocorre com o agir humano. A obra nos é compreensível por compartilharmos elementos simbólicos.
> Mimese II: configuração textual da pré-compreensão da ação. “Representação das representações”.
> Mimese III: mediação entre a pré-compreensão e a pós-compreensão. “Fusão de horizontes”. Atualização da leitura. Ampliação do nosso horizonte de existência.
> Hermenêutica ricoeuriana (gadameriana): procurar traduzir a