Não existe um jeito errado de fazer a coisa certa
Parece simples, até óbvia.
Mas a vida é repleta de decisões. Quantas vezes você não foi tentado a renegar seus valores para chegar a novas conquistas? Digo isso porque neste momento você pode estar pensando em conduzir questões da sua vida desviando pouco ou muito de padrões éticos e morais para atingir objetivos que considera louváveis ou legítimos.
Posso lhe assegurar que nesse caminho não há atalho.
No Brasil ainda vivemos essa percepção de que o “jeitinho” pode estar associado a uma certa esperteza. Quando uma pessoa fura a fila, alguém até pensa que poderia ser ele a estar lá e que seguir na fila é uma grande besteira, condição restrita aos comuns mortais.
O caminho certo é duro, longo e exige muito esforço. Mas só ele leva ao objetivo certo. Não fazer concessões pode parecer uma besteira agora, mas elas vão cobrar seu preço lá na frente, posso lhe assegurar.
Fazemos pequenas concessões todos os dias. No trânsito, no trabalho, com nossos filhos. São transgressões silenciosas. Consideramos pequenos desvios, uma certa flexibilidade ética em favor de um reconhecimento, de uma penalidade menor ou de uma vitória numa concorrência.
Com o tempo, os desvios serão tão normais, costumeiros, que vão passar a ser considerados como regra. Você deixará de ver o mundo regido pelos padrões legais e morais. Até uma câmara escondida revelar que somos nós ali expostos no que há de pior da condição humana, afirmando, sem vergonha nenhuma, que essa é a “ética do