História filosófica
CURSO DE FILOSOFIA- História de filosofia no Brasil- VI Período
Professor : Pe. Alberto Martins
Acadêmico: Renato Aparecido Fernandes Coelho
I.
Matrizes das corentes
Culturalismo: tendência filosófica, presente na reflexão brasileira e tem uma consolidada tradição na cultura filosófica nacional.
Tobias Barreto (fundador da Escola do Recife), foi o instaurador desta corrente no Brasil, retoma filosofia transcendental kantiana, raiz mais profunda da filosofia culturalista seguida de outros elementos da tradição idealista alemã.
Na atualidade filosófica brasileira, Miguel Reale é o representante mais significativo do culturalismo. O culturalismo se desenvolveu no âmbito da filosofia do direito; a temática cul turalista é centrada na questão da criação humana, no campo da atividade criadora do espírito, que é responsável pela história. Do ponto de vista de suas preocupações antropológicas, é levada a tratar dos critérios éticos e políticos dessa atividade, levando a questão da eticidade, da liberdade e dos valores.
É, com efeito, na mesma tradição kantiana em particular e na tradição idealista alemã, que a corrente culturalista da filosofia brasileira vai se apoiar. Daí a priorização da reflexão sobre o homem enquanto consciência; também a teoria da intencionalidade da consciência de
Husserl, influenciara os pensadores contemporâneos dessa tendência.
II.
Cultura filosófica Brasileira – correntes – pensamentos
Renato Cirell Czerna Italiano de nascimento (1922), tendo realizado seus estudos secundários na Itália e Áustria, radicou-se no Brasil na época da guerra, concluindo o curso jurídico nas Faculdades de Direito da Bahia e São Paulo. Ingressou no Corpo Docente desta última na Cadeira de Filosofia do Direito, então regida pelo prof. Miguel Reale. Quando este foi jubilado, sucedeu-o como Titular (1981). Aposentou-se logo depois indo residir em
Roma. Czerna provém do