História do seguro
No século XII depois de Cristo, surgiu uma modalidade de seguro chamada de Contrato de Dinheiro a Risco Marítimo, através da qual uma pessoa denominada financiador emprestava ao navegador, o dinheiro no valor da embarcação. Se a embarcação se perdesse, o navegador não devolvia o dinheiro emprestado, mas se a embarcação chegasse intacta ao seu destino, o dinheiro emprestado era devolvido ao financiador, acrescido de juros. Em 1234, o Papa Gregório IX proibiu a realização de Contratos de Dinheiro a Risco Marítimo e, em conseqüência, surgiu uma forma similar de seguro, denominada Feliz Destino.
Na operação Feliz Destino, um banqueiro se tornava comprador da embarcação e das mercadorias transportadas e aguardava a chegada do navio ao destino. Se a embarcação chegasse sem sofrer qualquer sinistro, a Cláusula de compra era anulada e o dinheiro devolvido ao banqueiro, com os juros do empréstimo. Se a embarcação e/ou a carga se perdesse, o dinheiro adiantado pelo banqueiro corresponderia à indenização pelo sinistro.
Estes procedimentos foram passando por um processo de aprimoramento até que, em 1347, surgiu em Gênova – Itália, o primeiro contrato de seguro marítimo, com a emissão da respectiva apólice de seguro.
A Fase de Desenvolvimento
No século XVII, registraram-se dois acontecimentos que marcaram uma nova fase no desenvolvimento do seguro: Na Inglaterra, Edward Lloyd criou uma Bolsa de Seguros denominada Lloyd’s, que ensejou, mais tarde, a criação de instituições até hoje existentes no mundo, dentre as quais destacamos a Sociedade Classificadora de Navios – Lloyd’s Register of Shipping – e o periódico Journal Lloyd List;
Na França, foi criada uma Associação de seguro denominada “Tontinas”, cujos membros contribuíam durante um período determinado e, após esse prazo, distribuíam os recursos apurados entre os sobreviventes.
A era das grandes navegações marítimas impulsionou fortemente o desenvolvimento do