História do ensino religioso e da educação
O Ensino Religioso começa com o descobrimento quando o Brasil torna-se colônia de Portugal. Os índios, que viviam aqui antes da vinda dos primeiros portugueses, foram os primeiros habitantes do país e o ensino tem tudo a ver com eles. Em 1549 os padres Jesuítas da Companhia de Jesus vieram para cá com a ordem para construir colégios e ensinar os índios e filhos de colonos portugueses a ler e a escrever.
A alfabetização era uma oportunidade de convencer a população a viver de acordo com os costumes europeus. Por isso os alunos aprendiam os ofícios de carpinteiro, ferreiro, sapateiro e outros. Os principais colégios ficavam na Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Os principais jesuítas eram os padres Manoel da Nóbrega e José de Anchieta.
Como os primeiros professores eram padres católicos, as aulas eram aproveitadas para divulgar a fé católica entre os alunos. Isso só mudou quando, em 15 de novembro de 1890, um ano após a proclamação da república, intelectuais republicanos conseguiram a separação da Igreja e o Estado. No debate entre católicos e republicanos, o governo da época manteve o Ensino Religioso, mas as aulas não seriam ministradas mais por padres. Nessa época 80 por cento da população era católica.
Em Santa Catarina, a partir de 1970, o Ensino Religioso deixa de ser exclusividade da Igreja Católica. Nasce o Conselho de Igrejas para o Ensino Religioso (CIER) e as aulas tornam-se cristãs ecumênicas.
A última alteração no Ensino Religioso aconteceu em 1996 com a criação do Conselho do Ensino Religioso de Santa Catarina (CONER/SC) formado por membros de diferentes religiões. Hoje ele abrange todas as culturas religiosas.
Questões: (1) Quem eram os jesuítas e como introduziram o ensino no Brasil? (2) Quem freqüentava as escolas nesta época? O que aprendiam? (3) Qual era a religião oficial do Brasil Colonial e Imperial? Por quê? (4) Como eram as aulas de Ensino Religioso no Brasil Colonial e