História do andebol
O andebol era já um jogo bastante difundido na Alemanha no século XIX. Em 1920, Karl Schellenz, professor da Escola Normal Superior de Educação Física de Berlim, observou numa viagem ao Uruguai um jogo a que chamavam Balón criado por Alberto Valetta. Baseando-se neste jogo, Schellenz lançou as bases do andebol de 11, praticado num campo de futebol e inspirado nas suas regras, mas jogado com as mãos. De forma semelhante, Maximilian Heiser contactou como um jogo que servia de complemento à preparação dos ginastas na Dinamarca e que se chamava Haandball. Nos países escandinavos e por razões climáticas, este desporto era praticado em recinto coberto e com 7 jogadores. Após a Segunda Guerra Mundial, a modalidade de 11 jogadores entrou em declínio, enquanto a de 7 se impunha como um desporto europeu, sobretudo nos meios escolares.
1. Invenção do Andebol
Atribui-se a invenção do andebol ao professor Karl Schelenz, da Escola Normal de Educação Física de Berlim, durante a Primeira Guerra Mundial. No início, o andebol era praticado apenas por moças e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os campos tinham 40 x 20 m, e eram ao ar livre. Pouco depois, em campos de dimensões maiores, o desporto passou a ser praticado por homens e logo se espalhou por toda a Europa.
Em 1927, foi criada a Federação Internacional de Andebol Amador (FIHA), porém, em 1946, durante o congresso de Copenhaga, os suecos oficializaram o seu handebol de salão para apenas 7 jogadores por equipe, passando a FIHA a denominar-se Federação Internacional de Andebol (FIH), e o jogo de 11 jogadores passou para segundo plano.
Em 1933 foi criada a federação alemã que, três anos depois, introduzia o andebol nos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1954, a FIH contava com 25 nações. No dia 26 de fevereiro de 1940, foi fundada, em São Paulo, a Federação Paulista de Handebol, mas o desporto já era praticado no Brasil desde 1930. Até 1950, a sede da FIH era na Suécia.